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Blindagem Jurídica de Startups: o que sua empresa precisa antes de receber investimento

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Startups em fase de crescimento costumam se concentrar em produto e tração. Mas sem estrutura jurídica, qualquer negociação com investidor pode desmoronar — ou pior: afastar capital por falta de clareza legal.

1. Contrato Social e Acordo de Sócios alinhados à governança:
É comum que esses documentos estejam incompletos ou genéricos. Investidores sérios exigem previsibilidade em caso de saída, entrada de novos sócios, vesting e cláusulas de não concorrência.

2. Regularização da propriedade intelectual:
Quem é o dono do código? E da marca? Sem isso resolvido por contrato, pode haver disputa no futuro — especialmente na hora de vender ou escalar.

3. Termos de uso, políticas e compliance com LGPD:
Não se trata de “copiar e colar” da internet. O jurídico precisa refletir o modelo de negócio da plataforma, principalmente se lida com dados sensíveis.

4. Due diligence pré-investimento:
Investidores realizam auditorias jurídicas. Ter tudo regularizado evita pedidos de correções que atrasam ou travam o aporte.

Empresas que crescem rápido, mas juridicamente frágeis, são mais arriscadas. Estrutura legal bem feita transmite maturidade e segurança, e valoriza a startup no mercado.